Sinal de alerta

Bandeira vermelha na conta de luz indica escassez de chuva e traz de volta o risco da falta de água
O início do horário de verão traz de volta a preocupação com o aumento do consumo de água e suas consequências. É um período de calor com tendência a muitas chuvas que, além de alagamentos das vias públicas, podem causar quedas de energia elétrica e outros transtornos. Para minimizar os impactos causados, a Apetece já se antecipou adotando medidas preventivas como, por exemplo, a limpeza e manutenção de telhados e calhas da cobertura de seu prédio e parceria com uma empresa especializada no fornecimento de grupos de geradores para suprir a eventual falta de energia.
“A alimentação de milhares de pessoas para quem servimos 400 mil refeições diariamente depende do pleno funcionamento de nossas atividades, por isto temos de estar preparados para eliminar ou mitigas qualquer fator que possa comprometer nossas operações”, justifica Edson Tamada, gerente diretamente responsável por infraestrutura.
A empresa está fazendo sua parte investindo continuamente em processos que podem reduzir impacto da escassez de água. Entre outras iniciativas, a Apetece instalou redutores de pressão nas torneiras nos principais pontos de consumo; circuitos elétricos de alguns equipamentos foram ajustados para desligamento automático no período de ponta (quando a tarifa de energia é maior); resistências térmicas dos balcões estão sendo substituídas por modelos mais eficientes; e gestores de todas as áreas foram mobilizados para promover esforços adicionais que contribuam para a economia e uso racional.
Mas, o fator decisivo para que a escassez de água não se torne uma crise é a conscientização de cada um para necessidade de economia e uso racional de água não apenas na empresa, mas também em casa ou qualquer lugar. Desde 2015 a Apetece investe em programas de conscientização e racionalização porque esta questão é importante para toda a sociedade. A falta de água tem impactos em todas as atividades, nas escolas, nos hospitais e na casa de cada pessoa. Então, economizar água deve ser uma preocupação e um compromisso de todos em todos os lugares. Atitudes conscientes diante deste problema é a melhor maneira de contribuir para evitar os transtornos do racionamento e para poupar um recurso que está cada vez mais escasso no planeta.
Bandeira Tarifária
Utilizado desde 2015, o Sistema de Bandeiras Tarifárias foi instituído pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) como forma de sinalizar custos que incidem nas contas de luz conforme a disponibilidade de energia. Como as usinas hidrelétricas respondem por 65% da capacidade de energia instalada no Brasil, quando chove bastante e o nível das águas é alto as hidrelétricas são suficientes para atender a demanda.
Neste caso a bandeira é verde, que significa conta mais barata. Mas se faltam chuvas, a vazão nas hidrelétricas diminui e a bandeira pode ser amarela ou vermelha, aumentando a conta conforme o nível da vazão. A Aneel determinou bandeira vermelha a partir de outubro porque as chuvas em setembro ficaram abaixo da média. Com vazão em baixa as hidrelétricas não conseguem atender todas as necessidades de consumo. Para compensar, é necessário operar as usinas térmicas e como o seu custo de produção é mais alto, a diferença é paga pelos consumidores, incluindo as empresas.
Bandeira Verde
Não precisa haver acréscimos na conta de luz, porque a energia foi gerada da forma usual, os reservatórios estão cheios e as condições estão favoráveis.
Bandeira Amarela
Indica que precisa haver uma atenção, pois os custos para a geração de energia estão aumentando. Isso gera um acréscimo de R$ 0,025 para cada quilowatt-hora (kWh) consumido.
Bandeira Vermelha
Indica que muitas termelétricas estão sendo necessárias para fornecer energia, e como essa opção é mais cara, gera um acréscimo de R$ 0,055 para cada quilowatt-hora (kWh) consumido.